De acordo com o Abade de Baçal, há na província de Trás-os-Montes umas esculturas zoomorfas em pedra, granítica geralmente, representado quadrúpede, conhecidos pelo nome de Porcos ou Porcas, segundo indica a marcação sexual, nitidamente definida em muitos exemplares, se bem que noutros é incognoscível.
Torre de Dona Chama: Na vila deste nome, concelho de Mirandela, sitio chamado Largo do Pelourinho, há em granito uma escultura representando um suíno, a que o povo, dá o nome de Berroa e Ursa.. Tem de comprimento 1,60m de altura 0,92 e de largura 0,36.
Erguida no local denominado São Fagundo, em honra ao Santo que lhe deu o nome, a Igreja dos Mouros tem um arco românico e outro gótico. Estes arcos indicam-nos a existência de um templo romano que posteriormente foi ampliado ou reconstruido no período medieval. Actualmente, o santo desta igreja -S. Fagundo- encontra-se na aldeia de Algoso.
A Ponte Romana do Arquinho, também conhecida por Pontão de Possacos localiza-se na freguesia de Possacos, no bonito concelho de Valpaços, situada num encantador vale do rio Calvo.
Esta histórica construção data provavelmente do século I d.C., na altura de ocupação Romana do território, e integraria a Via XVII do Império Romano, que ligaria "Bracara Augusta" (Braga) a "Asturica Augusta" (Astorga, Espanha).
A Ponte caracteriza-se pelo seu tabuleiro plano com 7,5 metros de largura, assente no seu único arco de volta perfeita.
Ponte do rio Tedo
Ponte seiscentista com arco de volta perfeita, construída sobre uma inicial pré-romana.
«Granja do Tedo é a mais singular povoação de Tabuaço pela soma de lendas e de traços históricos que guarda. É banhada pelo Rio Tedo que se chama assim depois de reunidas, a montante, as águas do Rio Tedinho e as águas da Ribeira de Leomil, caudalosa apenas no Inverno. O Tedo rega os campos que rodeiam a povoação e, antigamente, movia moinhos e pisões. Uma velha ponte de teor românico, do séc. XVII talvez, une os dois povos que formam esta localidade: o Povo de Baixo, mais antigo, e o Povo de Cima.
A fundação da povoação de Granja do Tedo encontra-se envolta em lendas que se entrelaçam com factos históricos, sendo difícil destrinçar a realidade. Com efeito, segundo o Pe. Carvalho da Costa, a sua fundação é atribuída a “Dom Tedon, filho de D. Ermigio Albumazar Ramires, que era filho illegitimo de D. Ramiro o Segundo Rey de Leaõ, depois de haver alcãçado grandes vitorias dos Mouros, & lhe poz o feu nome pelos annos de 1030”.
São túneis encravados no solo, constituído por rocha mole, que foram sendo escavados e consecutivamente alargados pelos próprios donos, adquirindo uma forma alongada.
Trata-se de um edifício único na Península Ibérica dentro da arquitectura civil românica, englobando uma dupla funcionalidade: cisterna e sala de reuniões do conselho municipal. À boa maneira românica, tem as paredes graníticas, definindo um planta hexagonal, exteriormente composta de cinco faces de dimensões diferentes: a mais extensa com 14 metros, a mais pequena com pouco mais de três; as intermédias mede uma onze metros e setenta, outra oito e outra seis e setenta. Na face de maior extensão abrem-se duas portas de vão rectangular. A iluminação é efectuada por uma série contínua de janelas de arco abatido, ao longo de todas as faces da construção. Todas as janelas têm moldura lisa, excepto as sete colocadas a este, que possuem, interiormente, uma arquivolta com ornatos estreliformes.
A cornija exterior assenta em 64 cachorros historiados. Ao longo da cornija corre uma caleira, destinada a recolher a água da chuva, conduzida depois por algerozes até à cisterna. Esta, construída igualmente em cantaria, tinha planta rectangular, cobertura em abóbada de berço de três tramos marcados por arcos torais abatidos, e um piso inclinado; ocupava todo o rés-do-chão do edifício. Sobre o extradorso da abóbada da cisterna assenta o pavimento do piso superior, no qual se abrem três bocas, quadrangulares, de ligação à cisterna, uma em cada tramo desta, sendo fechadas por grades de ferro. Este primeiro piso é ocupado por um salão único, amplo, com pavimento lajeado, com uma bancada corrida ao longo de todas as paredes, em pedra, para assento dos membros do conselho municipal. A cornija interior assenta sobre 53 cachorros, alguns dos quais historiados.
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