A povoação de Barbacena foi definitivamente reconquistada pelo rei D. Sancho II, na primeira metade do século XIII. O povoamento do burgo, possivelmente desenvolvido sobre um castro pré-romano, fez-se a partir da doação de Barbacena a D. Estêvão Anes, Chanceler-Mor de D. Afonso III, casado com uma filha ilegítima do monarca, e senhor do Alvito, no ano de 1251. O primeiro foral de Barbacena é outorgado pelo seu novo senhor em 1273, ainda durante o reinado afonsino. Em 1519, D. Manuel daria novo foral à vila, na sequência do qual se terá erguido o actual pelourinho, de clara tipologia manuelina, embora consideravelmente rústico. Segundo reza a tradição, antes deste existir a forca seria levantada na Rua da Boavista.
O pelourinho assenta num pedestal de três degraus quadrados, de parapeito, muito desgastados, e numa base circular com duas molduras, sobre a qual se levanta a coluna. Esta possui fuste cilíndrico liso, algo atarracado, em dois troços de altura idêntica, unidos por um largo anel. O capitel é prismático, e decorado com duas fiadas de botões entre molduras. Sustenta um singelo remate em pirâmide de planta hexagonal, encimado por uma pequena esfera. Conserva ainda os ferros de sujeição entre o capitel e o remate, compostos por quatro braços em cruz, terminando em serpes, e apresentando argolas.
O pelourinho de Vila Viçosa ergue-se no local da antiga Praça Velha, junto ao largo D. Nuno Álvares Pereira, a meio da imponente Avenida dos Duques de Bragança. Trata-se de um belíssimo exemplar de pelourinho manuelino, construído no seguimento do Foral Novo outorgado por D. Manuel a este concelho alentejano, em 1512. A povoação (cujo primeiro foral, afonsino, data de 1270) estava integrada nos bens da Casa de Bragança, sendo uma das terras doadas por D. João I ao célebre Condestável, cujo genro, D. Afonso, Conde de Barcelos, foi elevado a Duque de Bragança em 1442. D. Jaime IV, Duque de Bragança e donatário de Vila Viçosa na época do foral manuelino, foi possivelmente o encomendante do monumento, cujo elegante recorte enobrece particularmente a terra onde este nobre se decidira instalar cerca de 10 anos antes.
O monumento é composto por soco de quatro degraus de mármore quadrangulares, de parapeito, refeitos na década de 1940, altura em que o fuste se erguia sobre um singelo degrau liso; sobre estes assenta a base, um pedestal calcáreo composto por quatro animais híbridos (batráquios) de feição tosca e inspiração românica, certamente uma alusão às forças brutas da Natureza como fundamento, no que constitui uma formulação típica do Manuelino. O fuste é talhado em xisto e possui secção rectangular, de faces lisas, erguendo-se a boa altura. Sustenta um capitel diminuto, de secção quadrangular, sobre o qual assenta o remate. Este é em roca, formada por uma peça esférica vazada por recortes de acantos, com uma faixa longitudinal ao modo de zodíaco, e coroada por um pináculo bojudo e lavrado. O conjunto, que se ergue a c. de oito metros de altura, é seguramente um dos mais requintados exemplares do seu estilo, reflectindo bem não apenas a categoria do concelho, mas igualmente a importância do Ducado de Bragança.
Fonte: http://www.patrimoniocultural.pt/
O Pelourinho de Vila Franca de Lampaças localiza-se na freguesia de Sendas, concelho de Bragança, distrito de mesmo nome, em Portugal.
Este pelourinho encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1933. Não está abrangido por Zona Especial de Protecção (ZEP) ou Zona de Protecção (ZE), ou por outra classificação.
Assenta numa plataforma com cinco degraus. O fuste prismático suporta um capitel tronco-piramidal encimado por bola.. É um imóvel de interesse público.
Pelourinho de Provesende (século XVI a XVIII) em cantaria, no Largo da Praça, classificado e protegido (Dec. nº 23.122, DG 231 de 11 Outubro 1933) – Pelourinho manuelino de gaiola quadrangular, com ângulos sensivelmente avançados e facetados e em cada uma das faces vão rectangular, coroada por quatro pilaretes rematados em florão e elemento cónico ao centro. Fuste octogonal e chanfros na zona inferior, com 5 degraus, integrando base quadrada, capitel tronco-piramidal quadrado invertido suportando gaiola quadrangular, encimado por catavento setecentista. Na gaiola está inscrito 1578, como data da provável construção. No catavento metálico que encima a gaiola está recortado 1765, data correspondente a alguma reforma. Estruturalmente, a gaiola possui afinidades com a do pelourinho de Vila Real.
Pelourinho do século XVII, erguido sobre um soco com três degraus quadrangulares. Não tem base e o fuste é liso, redondo e alto, com tendência a estreitar à medida que se aproxima do remate. Este último é em forma de florão.
Pelourinho ou picota são colunas de pedra colocadas em lugar público da cidade ou vila onde eram torturados e expostos criminosos. Tinham também direito de pelourinho os grandes donatários, os bispos, os cabidos e os mosteiros, como prova e instrumento da jurisdição feudal.
Em Portugal, os pelourinhos ou picotas (esta a designação mais antiga e popular) dos municípios localizavam-se sempre em frente ao edifício da câmara, desde o século XII. Muitos tinham no topo uma pequena casa em forma de guarita, feita de grades de ferro, onde os delinquentes eram expostos para a vergonha pública. Noutros locais os presos eram amarrados às argolas e açoutados ou mutilados, consoante a gravidade do delito e os costumes da época.
De estilo românico, gótico ou renascentista, muitos dos pelourinhos em Portugal constituem exemplares de notável valor artístico.
Segundo Alexandre Herculano e Teófilo Braga, os pelourinhos tiveram origem na columna moenia romana que distinguia com certos privilégios, as cidades que os possuiam.
Os pelourinhos normalmente são constituídos por uma base sobre a qual assenta uma coluna ou fuste e terminam por um capitel.
Nalguns pelourinhos, em vez da base construída pelo homem, eram aproveitados afloramentos naturais.
Consoante o remate do pelourinho, estes podem classificar-se em:
Muitos pelourinhos foram destruídos pelos liberais a partir de 1834 por os considerarem um símbolo de tirania.
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