A celebração das Maias é a fecundidade da terra que surge em força, aroma e cor, após um longo inverno, saindo de uma letargia profunda, para uma ressurreição festiva.
São as Maias que recebem o nome do mês que as caracteriza e como que diviniza, atribuindo-lhe poderes e significados e efeitos próprios dos deuses.
No Barroso, é no primeiro de Maio que se enfeita o chibo maior da vezeira, com verdes e flores, para intregar a vezeira das cabras e ovelhas para começarem a roda, a vez.
Em Pitões e Tourém, é dia 1 Maio que os pastores tocam as vacas e os cavalos à serra para ali pernoitarem livres e permenecerem até ao fim do Outono.
Em Vilar de Perdizes, dia 1 Maio, comem-se em jejum três castanhas para não doer a cabeça todo o ano. Dia 3 enfeitam-se as cruzes que há pelos campos com ramos e flores.
Em cambezes do Rio, dia 3 maio limpam-se as cruzes gravadas nos penedos a marcar os limites de cada uma.
Na zona de Mirandela, colocam-se giestas amarelas nas paredes, portas e buracos da fechadura para afastar os carrapatos e outros males naturais e humanos, e para que haja um bom ano agrícola e sem doenças.
Foto:Aníbal Gonçalves
É feita na noite de sábado para domingo de Páscoa e consiste em enfeitar os sinos (e a igreja) com flores recolhidas no campo: nabiças, ferranha, mimosa, pilriteiro, giestas, etc. Os rapazes, depois de procederem clandestinamente a esta decoração, tocavam o sino durante toda a noite e todo o domingo.
Operação de assedar. Separar as fibras, a estopa, passando as estrigas levemente pelo sedeiro, tornando o linho leve e macio como seda. Numa segunda passagem pelo sedeiro, o linho larga a estopinha, ficando ainda mais fino. Os sedeiros são peças de madeira com duas ordens dentes uns mais finos outros mais grossos.
Linheiras fazendo as estrigas, O linho espadelado, é dobrado ao meio, torcido e enrolado em trança, formando as estrigas, que irão revestir a roca.
No norte de Portugal, é tradição exibir um ramo de giesta no dia 1º de Maio, alegadamente como protecção contra o carrapato (identificado com o demónio ou com o mau-olhado). Por essa razão a planta é também conhecida como maia
Alicate próprio para ferrar os suínos, aplicar o ferrão/arganel.
Pequeno grampo em metal aplicado no focinho dos porcos para evitar que estes fossem no estrume do covil.
Coleira com espigões de metal que se coloca em torno dos cães de guarda dos rebanhos, para melhor se defenderem dos lobos.
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