As Antas da Serra do Alvão estão classificadas como Monumento Nacional desde 1910. A primeira anta deste conjunto apresenta uma mamoa - tumulus - edificada com terra e pedra miúda, cujas dimensões a transformam num dos monumentos megalíticos mais impressionantes do concelho.
Consegue ainda manter in situ três dos grandes esteios graníticos que comporiam originalmente a câmara sepulcral, bem como a correspondente pedra da cabeceira, à semelhança, aliás, da segunda anta (exceptuando o último elemento pétreo), apartada daquela por cerca de vinte metros para Ocidente.
Temos um local classificado como Monumento Nacional, designado Chã das Arcas, que pode desaparecer. É um conjunto de elementos rochosos megalíticos, Antas e Dólmenes que, como não sabem nadar, vão ficar também submersos. Depois existem várias sepulturas medievais, naquela zona do Alvão, classificada no século passado como a pátria dos dólmenes, que serão 'afogadas'. Este conjunto é um dos pólos turísticos atractivos do concelho e uma mais-valia em termos de património arqueológico. Tudo isto está em risco.
Mas, há uma hipótese remota de serem transferidas algumas antas e mamoas, já que as sepulturas serão impossíveis de salvar.
O edifício da Capela das Sete Esquinas, ou capela de Nossa Senhora do Desterro, foi construído entre os séculos XVII e XVIII, no período artístico proto-barroco, evidenciado pela sua contenção decorativa e linearidade do portal.
Originalmente contíguo a uma quinta murada que incluía um solar, apresenta um planta centralizada hexagonal, pouco comum nesta área, com um notável trabalho de cantaria no exterior e interior, com destaque para a fachada principal onde se destaca o portal encimado por um brasão de armas da família que o mandou construir, e pelo arco de volta inteira, assente em pilastras onde se insere o retábulo, ou o relicário na parede adjacente.
"O mais ilustre transmontano"
Há gente ilustre,
Aos montes,
Lá na minha terra de Trás-os-Montes.
Há-os Doutores, Médicos e Legistas,
Professores, Mentores, Catedráticos e Juristas,
Empresários, Engenheiros, Poetas, Padres, Romancistas,
Artesãos que modelam pensamento e arte com as mãos.
Também há Generais,
E mais, muitos mais,
Cujos nomes são atracção
Nas enciclopédias, nos dicionários
E nos anais
Da Nação.
Mas o Transmontano mais nobre
Não tem nome, porque é pobre,
Porque mistura as mãos, a carne,
O sangue, a alma, o ser, à agua, ao ar, à terra
Que o fez nascer;
Que devolve à terra, graciosamente,
Os filhos que gerou com dor
E amor no ventre.
O mais ilustre transmontano
Não vem nos anuais, Diários, Semanários,
Nem telejornais.
É conhecido, Ignorado,
Por vezes, vaiado,
Porque a sua esperança
Não vai muito para lá
Do horizonte
Que o seu olhar alcança.
O mais ilustre transmontano
Finca os pés no torrão agreste recusando a Tentação do ir,
Junta o dia a- noite, a noite ao dia
E faz da sua vida,
Sem hesitação,
Uma oblação continua de dor e agonia.
E grita,
Grita que fica,
Agarrado,
Alapado as raízes da sua terra.
E jura,
Jura, por Deus,
Sobre a campa dos seus,
Que não vai embora
Por esse mundo fora,
Que não desiste,
Que resiste,
Porque sabe que é graças a ele
Que Trás-os-Montes existe.
Armando Jorge e Silva
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