Erguida em sólido e duro granito transmontano, a antiga Ponte de Trajano, sobre o leito do Rio Tâmega, ligava ambas as margens da importante civitas romana de Aquae Flaviae , correspondente à moderna cidade de Chaves. Esta ponte romana foi uma importante obra de engenharia do eixo viário que estabelecia a ligação entre Bracara Augusta (Braga) e a cidade espanhola de Astorga.
Com um comprimento total do tabuleiro alcançando os 140 metros, os parapeitos em pedra que o resguardavam foram desmantelados e substituídos por grades de ferro no ano de 1880. A ponte flaviense de Trajano é formada por 16 arcos concêntricos, dos quais quatro se encontram soterrados por construções e sucessivas camadas de aluvião. Estruturalmente, os arcos de volta inteira que enformam a ponte são compostos por robustas aduelas alongadas, magnificamente talhadas e aparelhadas. Os arcos alternam com olhais, sendo os pilares da arcaria amparados por pontiagudos e fortes talha-mares. A jusante, estes pilares não são reforçados pelos usuais contrafortes.
No centro da ponte, em ambos os lados, erguem-se os sólidos marcos-colunas, contendo importantes inscrições epigráficas comemorativas. Este par de marcos-colunas foi deslocado do seu lugar original, devido à construção de casas sobre a margem direita da ponte.
A inscrição que se situa a montante informa que a ponte foi concebida na época do imperador Trajano (finais do século I, inícios do século II d. C.) com o esforço económico dos habitantes de Chaves.
A jusante do resguardo da ponte destaca-se o outro marco-coluna, podendo-se ler neste uma extensa inscrição epigráfica latina, que invoca uma avultada obra pública (não identificada com segurança) realizada em cooperação entre os soldados romanos da 7.a Legião, os habitantes flavienses e mais nove povos circunvizinhos.
Ponte de Trajano. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010
Foto: Fernando Ribeiro
Era tradição na Feira dos Santos grupos de concertinas, andarem a tocar pelas ruas durante o dia e pela noite dentro.
É uma torre airosa e bonita, da altura de um edifício moderno de oito a nove andares. Nas paredes, lisas e quase sem decoração, há algumas seteiras, em geral bastante estreitas. Há também, na fachada voltada para leste, varandas, em madeira. O topo da torre está rodeado por merlões e ameias. Nos cantos, tem pequenos balcões, semicirculares, suportados por matacães.
Entra-se na torre por uma porta que está a cerca de seis metros acima do chão, para a qual se sobe por uma pesada escada de pedra, com amurada também em pedra. Entra-se para o primeiro de quatro andares. Debaixo deste há ainda um piso térreo que, com apenas uma abertura no tecto, para o primeiro andar, servia de cisterna do castelo, não sendo sequer acessível. O primeiro andar, tal como os outros não tem muita luz, que é impedida de entrar por não haver janelas, ou haver poucas, nas paredes com espessura superior a dois metros. O piso é de pedra, tal como deveria ter estado no original, quando foi construído. O mesmo não acontece nos pisos superiores, já restaurados, em tijoleira, suportada por vigas metálicas. Também as escadas entre os vários pisos são metálicas. Quer os soalhos, quer as escadas, eram originariamente de madeira, não tendo sido, por isso, o restauro muito criterioso. De todos os pisos, é digno de realce o terceiro, por ser o mais alto, por ter uma abóbada de pedra em berço, e ainda por ter um enorme fogão de sala. Era o salão nobre da torre.
“TOMADA DE LISBOA”
Plano de acção:
Às nove da manhã de Sábado15 de Maio de 2010, uma Chaimite sob o Comando do Capitão de Infantaria Faustino “AXA” de Teixeira sai do Largo do Monumento em Chaves levando a bordo 30 Oficiais das Brigadas Azuis-Grenás, 4 misseís fumados, 25 peças de artilharia de 14 graus, 20 minas fabricadas pelo Joãozinho, e 300 granadas de massa folhada e carne. OBJECTIVO: Tomar Lisboa em 24 horas usando o efeito surpresa.
Entretanto no Porto o 1º Batalhão composto por 10 elementos sob o Comando Do Tenente Morais Sarmento, junta-se à Coluna do Capitão Ferro Comandante de Espionagem e infiltrações nas linhas do inimigo, e ocupam posições junto à Pantera do Estádio do Bessa às 11:30 da manhã; OBJECTIVO: impedir que as forças do Marechal Pinto da Costa interceptem a Coluna Flaviense.
De Vila Conde saem as tropas do Tenente Rendeiro com peças de artilharia em carro de combate. OBJECTIVO: Assegurar a chegada das Tropas à Mealhada, onde o grupo de Mantimentos do Alferes Rocha nos espera junto à sua “Churrasqueira”.
A partir das sete da tarde a Coluna Flaviense chega a Lisboa onde é esperada pelo Major Madureira representante do “Movimento das Forças Ramadas” na Capital, onde toma de assalto a Embaixada Suiça, a funcionar no Hotel Berna, ocupando todos os seus escritórios. OBJECTIVO: impedir que o Governo venda a riqueza nacional depositada nos Bancos Suíços, no valor total de : ora um milhão a 2,3 por cento menos a produtividade…… é fazer as contas….
À mesma hora o pelotão do Tenente Coronel Macário munido de 3 granadas bacardis toma a Emissora Nacional onde passa a primeira senha da Revolução “Emigrante vem devagar” de Graciano Saga…… A Revolução está na Rua……
Assim que a senha passa nos quartéis as brigadas superiores técnicas do Alferes Ricardo Silva juntam-se à Coluna Estudantina do Alferes João Carvalho e dirigem-se ao Bairro Alto para aí saudarem Musicalmente a entrada triunfal das tropas…
À Meia-Noite as tropas reúnem-se no Bairro Alto na RUA DO GRÉMIO LUSITANO Nº8 para dar início à “OPERAÇÃO ETÍLICO”. Dada a geografia do local a entrada será feita em cunha pelos flancos……se a posição dominadora se inverter utilizaremos a famosa táctica militar que levou as tropas do tenente Sbou À vitória em Antigo de Curros: “O Ataque em Harmónio”.
No Bairro Alto as tropas estarão sob a batuta do Comandante “Alpoim Langas Galvão” e o seu ajudante de campo “Hiliania Barmenius” que tratarão de elevar o moral das tropas. A cada dez minutos o Tenente Rendeiro discursará sob forma musical recordando a origem Transmontana da Comitiva.
Até às 3 da Madrugada, as tropas do regime revoltar-se-ão, retaliaremos de uma forma diplomática, oferecendo-lhe uma das nossas iguarias: O PASTEL DE CHAVES. OBJECTIVO: Que o inimigo não resista à delicia deste manjar e se passe para o nosso lado. Durante a “operação etílico” utilizaremos a famosa táctica do: “Seja o que Deus Quiser”.
Seguindo os ancestrais conselhos do General Náná Bicha do conjunto de diabansos que após passar pelos quadralanzeiros batem nas lâmpadas e pif paf pof ó clarex, rumaremos ao Maxim´s propriedade do nosso conterrâneo Almirante Lello Marmelo, onde seremos recebidos com toda a pompa e circunstância a que a ocasião obriga.
Após o merecido descanso depois desta investida, formaremos às 11 da Manhã frente ao Hotel Berna onde a chaimite nos levará à próxima Missão denominada estrategicamente por: OPERAÇÃO RONCANTE.
O esforço de guerra para esta operação exige a presença de reforços. Nesse sentido sairão de Chaves pela madrugada as tropas do Brigadeiro Serra que entrarão no Jamor pelo Topo Norte flanqueando o inimigo. Um pouco mais tarde as temíveis “Brigadas Grilo” entrarão como tarzões pelo Topo Sul, e após dominarem os últimos focos de resistência juntar-se-ão a nós.
Para evitar imprevistos contratamos o Guerreiro Solitário “Beto Rambo Bolero” que poderá aparecer em qualquer esquina inesperada aniquilando em definitivo qualquer hipótese de retaliação.
Às 16 horas e já com o “Roncante” no Bucho, seguiremos para o Estádio para a Parada das Tropas Transmontas.
A partir de aí pouco importa……… Lisboa está tomada o Povo feliz e o Chaves no Jamor……. Mai nada.
Rapaziada há 3 tipos de Estado, o Estado de coma, o Estado em que aqui chegamos, e o Estado do Jamor……. Nós vamos a Lisboa tomar o Estado do Jamor…….
Chegou a hora……. Somos de Chaves unidos, como valentes serranos, jamais seremos vencidos porque somos Transmontanos….
Boa Sorte a Todos….
O Comando das Operações
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