A celebração das Maias é a fecundidade da terra que surge em força, aroma e cor, após um longo inverno, saindo de uma letargia profunda, para uma ressurreição festiva.
São as Maias que recebem o nome do mês que as caracteriza e como que diviniza, atribuindo-lhe poderes e significados e efeitos próprios dos deuses.
No Barroso, é no primeiro de Maio que se enfeita o chibo maior da vezeira, com verdes e flores, para intregar a vezeira das cabras e ovelhas para começarem a roda, a vez.
Em Pitões e Tourém, é dia 1 Maio que os pastores tocam as vacas e os cavalos à serra para ali pernoitarem livres e permenecerem até ao fim do Outono.
Em Vilar de Perdizes, dia 1 Maio, comem-se em jejum três castanhas para não doer a cabeça todo o ano. Dia 3 enfeitam-se as cruzes que há pelos campos com ramos e flores.
Em cambezes do Rio, dia 3 maio limpam-se as cruzes gravadas nos penedos a marcar os limites de cada uma.
Na zona de Mirandela, colocam-se giestas amarelas nas paredes, portas e buracos da fechadura para afastar os carrapatos e outros males naturais e humanos, e para que haja um bom ano agrícola e sem doenças.
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